Joaquim Cortês da Costa Reis Alvo, nasceu em Portimão a 31 de outubro de 1923.
Cortês, ou "Joaquim Cepa" como era mais conhecido, ou ainda Alvo como aparece em algumas fichas de jogos da época, foi um defesa que iniciou a sua carreira muito jovem no Portimonense, tendo em 1940/41 (com 17 anos) e em 1941/1942 sido inscrito pelas reservas do clube.
Num periodo em que o Portimonense atravessava uma das suas maiores crises existênciais e com o clube relegado a militar na II Divisão Distrital (1940 a 1943), acabou por sair para o Olhanense, onde em 1943/44 começou a dar nas vistas estreando-se na 1ª Divisão com apenas 20 anos.
Ao fim de 4 temporadas na equipa de Olhão e com oposição de peso devido aos vários defesas de qualidade que a equipa dispunha, como eram os habituais titulares Nunes e Rodrigues, decide regressar a Portimão em 1947/48 para representar o grande rival citadino dos alvinegros daquela altura, o Boa Esperança que também competia na 2ª Divisão Nacional e onde permaneceu durante três temporadas.
Depois de também ter jogado pelo Silves em 1950/51 e 1951/52, Cortês regressou então ao Portimonense para ser titular na defesa e ajudando o clube a conquistar o Campeonato do Algarve em 1952/53 e a disputar a Fase Final Sul da II Divisão Nacional, após um brilhante 2º lugar da Zona D nesta competição.
Familiar de várias outras figuras ligadas ao Portimonense, como Celestino Alvo, Rogério Alvo, José dos Reis Alvo ou ainda José Joaquim Alvo, Cortês terminou a sua carreira no final da época de 1955/56 aos 33 anos.
Webgrafia: Antigas Glórias do Futebol Algarvio e Alentejano